Forjar de sangue o verso, de suor o som
Estar na criação de alma entregue
Em sentimento, etéreo
Ser a própria canção para então surgir em sua voz
E me perder no ar
Mas antes te beijar a cada palavra proferida
Seja brisa ou tempestade em seus lábios
A cada instante mudo habitar seu coração
E me perpetuar no tempo de um olhar
Ser a melodia possuindo o seu corpo
A poesia no seu íntimo
Até morrer ao vento, enfim a sina das canções
Mas ser, quem sabe, o sopro de um sentimento novo
E eu possa, assim como as canções
Mas no silêncio de um beijo
Tocar seu coração
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