Q
Ziyoou Vachi
Q
daidokoro kara wa sueta nioi
kaerarenakatta mizu ga nigoru
senmenjo kara wa jisatsumisui
jibunkatte na hitoriyogari
gaadoreeru no soba ni achita
akaku nigotta biniiru bukuro no nakami wa
jouzu ni aisarenakatta kokoro datta mono
butanaide tousan
butanaide tousan
sekai wa ima nimo taihen na no da kara
nakayoku nakayoku shiyou yo
byouin kaeri no tsukareta kao
kibanda kabe ni wa kobushi no ato
kishimu beddo dekiru koto nara korekurai
ii yo koe wo korosu kara
nakanaide tousan
yukanaide kaasan
sekai wa sekai wa doudemoii kara
kon’ya wa kon’ya wa shiyou yo
kaasan yuzuri no nakigao ga
kagami no naka de tatazunderu
Um cheiro azedo vem da cozinha
A água parada ficou suja
Tentativas de suicídio vindo do banheiro
Auto-satisfação egoísta
Derrubada ao lado de um corrimão
Uma sacola de plástico suja de vermelho
Com um coração acostumado a ser mau amado por dentro
Não me bata, pai
Não me bata, pai
O mundo segue cruel
Então vamos fazer as pazes e nos tornar amigos
Rostos cansados voltando do hospital
Marcas de socos na parede amarelada
Se os sons da cama rangendo conseguem
Abafar minha voz, desse jeito, está tudo bem
Não chore, pai
Não morra, mãe
O mundo está bom do jeito que está
Então vamos, esta noite
O rosto manchado de lágrimas que eu herdei da minha mãe
Está parado, olhando diretamente para mim
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