Eu acordo no meio da noite
E leio segredos, mentiras
E tento curar a ferida, antiga, na bebida
A mesa de um bar é o refúgio dos desesperados
Essa dor que sempre me devora
A ância de um amor que demora
Amálgamas de seus atos
Baratos, escassos
De prazeres que não vão além de um vinho barato
Enquanto a vida escoa em nós
Enlouqueço no silêncio da minha voz
Nós becos escuros da paixão
Enlouqueço, cantando esse blues da traição
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