Encore, encore un autre génocide
Encore un blackos shooté dans le bide
Encore un mec qui n'a pas suivi le guide
Encore et encore
Un autre lendemain glisse vers chaque fin de soleil
Les coeurs palissent, un oeil se plisse
Comme pour ne plus jamais s'ouvrir
Soupir d'indifférence
Cette fille, par chance, prend donc naissance
A toute heure fait sa loi
L'humain se noit, se croit, encore une fois
L'être unique, langue plastique
L'immortel qui n'aura jamais plus mal au corps
(Encore) un autre lendemain
(Encore) un autre lendemain
(Encore) un autre lendemain
(Encore) un autre lendemain
D'une croix je coche
Quand je croise la mort et sa fauche
Sur la toile succombe ma planète
Bon de jambes tombent
Résonnent les trompettes, mort se fête
Maisons de passes pullules
Cassent des vierges prises pour des garces sans pillules
Des races s'effacent
Le délit de sale ganache marche encore
Laisse des traces sur des gosses morts
(Encore) un autre lendemain
(Encore) un autre lendemain
(Encore) un autre lendemain
(Encore) un autre lendemain
Un bâton dans le bide
Une femme qu'on assassine
Un peuple qu'on extermine
Un gosse couvert d'acide
Encore, encore un autre génocide
Encore un blackos shooté dans le bide
Encore un mec qui n'a pas suivi le guide
Encore et encore!
Encore, encore - non!
Encore, encore - non!
Encore, encore - non!
Encore!
De novo, de novo um outro genocídio
De novo um negro baleado no estômago
De novo um cara que não seguiu o guia
De novo e de novo
Um outro amanhecer desliza para as extremidades do Sol
Os corações empalidecem, um olho se enruga
Como se nunca mais fosse se abrir
Suspiro de indiferença
Está garota, por sorte, nasce
A todo momento faz sua lei
O humano se afoga, se crê, de novo outra vez
O ser único, língua plástica
O imortal que jamais sentirá dor no corpo
(De novo)
(De novo) um outro amanhecer
(De novo) um outro amanhecer
(De novo) um outro amanhecer
Com uma cruz eu marco
Quando cruzo com a morte e seu ceifo
Sob a tela sucumbe meu planeta
Boas pernas caem
Soam as trombetas, a morte celebra
Bordéis lotados
Destroem virgens tomadas por cadelas sem pílulas
Raças desaparecem
O crime do ganache segue de novo
Deixa marcas sob as crianças mortas
(De novo) um outro amanhecer
(De novo) um outro amanhecer
(De novo) um outro amanhecer
(De novo) um outro amanhecer
Uma paulada no estômago
Uma mulher que assassinam
Um povo que exterminam
Um moleque coberto de ácido
De novo, de novo um outro genocídio
De novo um negro baleado no estômago
De novo um cara que não seguiu o guia
De novo e de novo!
De novo, de novo - não!
De novo, de novo - não!
De novo, de novo - não!
De novo!
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo